Flores...


Flores que nascem no jardim,
flores que deveriam nascer só na primavera,
mas que enganam até as estações
Leves flores carregadas pelo sopro do vento,
E como ele dançam,
Flores que tiveram por par a brisa.
Brisa que vêem do vento,
do som que outrora estava no silêncio,
dos segredos que, embora ditos,
somente foram ouvidos
pelos que tinham ao seu lado,
aqueles que escutavam com a alma.
Pois que conhecerá os caminhos do coração?
Flores que são a própria
delicadeza no botão,
e seu esplendor em cada pétala.
Flores que decoram
o jardim da vida,
onde os errados
convivem com os certos,
onde o amor os liberta,
e os transforma
em sementes renovadas.

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